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Crédito da foto: noticias.gospelprime.com.br
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Os petistas estão fazendo uma leitura equivocada das ações
de Aécio Neves. Especialmente alguns dos chamados blogueiros independentes, um
tal de Guimarães não sei das quantas, e o espertalhão do Paulo Henrique Amorim.
Aécio Neves não está preocupado com a Dilma Rousseff ou com
o seu governo ou mesmo com o PT neste momento.
Ele sabe que nada do que está propondo, CPIs, por exemplo, vai
resultar em alguma coisa que o beneficie.
O seu alvo é o governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin.
É com Alckmin que Aécio terá de trocar terçados por quatro anos
para ver quem será o candidato tucano em 2018.
A Folha de São Paulo, até agora, foi o único veículo de
comunicação que captou isso muito bem.
Quando a FSP não está fazendo das suas coxices ou dando uma
de oposição ao governo petista é o veículo de comunicação que melhor lê o
Brasil.
Aécio Neves está numa situação delicada, apesar do apoio de
FHC; afinal perdeu a eleição para Dilma e foi surrado dentro da própria Minas
Gerais.
Geraldo, ao contrário, ganhou São Paulo no primeiro turno,
apesar de todos os problemas do Estado, especialmente da falta de água.
Botou a nau petista a pique, humilhou Lula da Silva e acabou
com a carreira política de Alexandre Padilha, um dos escolhidos do sapo barbudo.
A luta aeciana é para continuar capitaneando os coxinhas
descontentes com o lulopetismo, e, consequentemente, viabilizar o seu nome para
a sucessão de Dilma Rousseff em 2018, pelos tucanos.
O resto é conversa fiada, jogo de cena.
E ele vai fazer exatamente o que já está fazendo desde
agora: ficar batendo perna pelo Brasil, politicando, e indo o menos possível ao
Senado.
Esperto o garoto. De burro Aécio Neves não tem nada.
E sabe que além de capitanear os coxinhas, vai ter de dar um
jeito de se enfiar no Nordeste e especialmente junto às comunidades mais
vulneráveis do País.
E é aí que o PT e Dilma terão de ficar de olho para não
deixar que avance.
O problema de Aécio Neves são os paulistas do PSDB. Não vai
ser fácil especialmente se José Serra não jogar de bandido contra o governador
paulista.